maio 20, 2020 Por Paloma Affonso Off

Forpus

Forpus

Tuim é o nome comum dado a pequenas aves psitaciformes do género Forpus, de pequeno porte, coloração verde, e cauda curta, semelhantes aos periquitos, porém mais robustos. Na natureza, alimentam-se de sementes de grama e plantas herbáceas, bagas, frutos, brotos e, provavelmente, flores. Em cativeiro, comem mistura de sementes, frutas, verduras, legumes e ração comercial específica.

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É o menor psitacídeo do Brasil. O macho é verde com uma grande área azul na asa e no baixo dorso. A fêmea é totalmente verde, ligeiramente mais pálida e mais amarelada nas partes ventrais. O bico é cor de marfim e cinza na base da mandíbula superior. Íris marrom-escura e patas cinza. O peso máximo é aproximadamente 26 gramas. O seu tamanho máximo é 12 centímetros. A expectativa média de vida é de 15 anos.

 
Forpus coelestes
  • Forpus cyanopygius (Souance, 1856)
  • Forpus passerinus (Linnaeus, 1758) – tuim-santo
    • Forpus passerinus vividus
  • Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) – tuim-comum
  • Forpus conspicillatus (Lafresnaye, 1848) – Tuim-da-colômbia
  • Forpus modestus (Cabanis,1848) – tuim-de-bico-escuro
  • Forpus coelestis (Lesson, 1847)
  • Forpus xanthops (Salvin, 1895)

INÍCIO 
A regra é adquirir exemplares de lojas credenciadas ou de criadores autorizados e com referência e larga experiência na lida com os pássaros. A medida tem como finalidade obter aves saudáveis e de qualidade para facilitar ainda mais a rotina da criação. É também necessário que o local de venda de forpus coelestis tenha registro na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

AMBIENTE 
Embora o forpus coelestis viva bem em pequenos espaços, ele deve ser criado separadamente de outras aves. Um casal por gaiola é a recomendação. A ave pode ser instalada em viveiros ao ar livre, desde que possuam um abrigo para passar a noite e se proteger do vento, frio e geada.

ACESSÓRIOS 
Os comedouros e bebedouros mais indicados são os de inox ou porcelana, mas também são usados os de plástico ou de barro. Os de formato redondo com borda facilitam o pouso da ave para beber e se alimentar. Disponibilize brinquedos para o entretenimento, pois o forpus coelestis é bastante ativo e precisa de distração.

ALIMENTAÇÃO
Melhor se variada e fresca. Existem rações balanceadas próprias para psitacídeos e que atendem às exigências nutricionais da ave. O forpus coelestis também gosta de sementes e grãos. Em uma mistura, pode-se ter painço, milho, aveia, cânhamo, alpiste, trigo, linhaça e outros produtos higienizados. No mercado varejista, existem farinhadas próprias para psitacídeos de pequeno porte que servem como suplemento. A semente de girassol, composta de muito óleo, é considerada uma boa fonte de energia, sobretudo para o desenvolvimento dos filhotes, igualmente os alimentos à base de ovos. Hortaliças e frutas são outras preferências da ave. Contudo, evite alface e abacate. O fornecimento de cálcio é importante para o fortalecimento dos ossos. Sirva também água limpa e fresca trocada diariamente.

GAIOLA 
Ou viveiro é o local de criação do forpus coelestis. Seja qual for a opção, deve ser respeitado um espaço mínimo para o bem-estar da ave. No caso de gaiola para um casal, são indicados modelos com medidas mínimas de 60 x 30 x 30 centímetros. Há versões de arame galvanizado prontas para a venda em lojas do varejo. Para a época de reprodução, providencie um ninho de 15 x 15 x 25 centímetros contendo uma camada de aparas de pinho ou lascas finas de faia.

O forpus coelestis tem reprodução rápida, e os filhotes não demoram muito para se desgarar dos pais, apesar de a maturidade sexual chegar apenas com um ano de idade. A alimentação é à base de rações prontas ou sementes, frutas e hortaliças, que podem ser preparadas pelo próprio criador ou compradas no varejo especializado, como casas de rações e lojas de produtos agropecuários, que vendem diversas misturas alimentícias para aves.

Botam de 3 a 7 ovos, que somente a fêmea choca por aproximadamente 18 dias. É ela também que os alimenta sozinha. Os filhotes saem do ninho a partir de 4 semanas de vida.


Com cerca de 13 centímetros de comprimento e peso oscilante de 24 a 28 gramas, o pequeno pássaro não exige muito espaço para a instalação de suas acomodações. No entanto, por ser um animal territorialista, precisa contar com uma infraestrutura que permita manter a criação separada por casal. Também é importante assegurar a limpeza do local.

Igual a seus parentes do grupo dos psitacídeos – arara, papagaio, agapornis, maritaca, jandaia, tuim, entre outros, além do periquito, como já mencionado –, o forpus coelestis tem boa adaptação à criação em ambiente doméstico, onde chega a viver até 20 anos quando bem tratado. Em viveiros ou gaiolas, é fácil de manejá-lo, por ser uma ave dócil e inteligente, seja para ser um bicho de estimação ou para ornamentação em sítios, chácaras ou residências.

Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tuim
https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-criar/noticia/2017/03/como-criar-forpus-coelestis.html